terça-feira, 11 de junho de 2013

Conclusão de Atividade Proposta

Atividade Gráfico

Na atividade proposta de gráfico, ficou claro aos alunos que o gráfico é baseado em números concretos e retirados de algum contexto, assim tornando-se efetivo e ensinando de como montar os gráficos e como ler informações demonstrada no mesmo.

Criou um aluno mais observador e crítico, que passou a perceber todas as informações que o livro nos fornece, o que vem antes ou mesmo depois, como agrupar e etc....

Como a criança precisa do concreto para aprender quando se tem orientação e ludicidade fica muito mais prazeroso estudar.      

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Técnicas Operatórias


 Técnicas operatórias

 

A matemática é cheia de regras e teorias, para aprender é necessário empenho e exercícios. Certo ? Segundo a autora Kamii Constance os jogos podem substituir atividades "enfadonhas" como folhas cheias de contas, que acabam por tornar repetitivas, uma vez que é necessária sempre a mesma técnica para resolve-las.

Para Jean Piaget o jogo faz parte do lúdico e por meio deste a criança aprende de forma despretensiosa.

Quando jogam, as crianças devem realizar cálculos mentais e eles não são aleatórios nem desvinculados de um contexto maior.

A matemática como uma brincadeira faz com que as soluções de problemas sejam parte da construção e amadurecimento do individuo, dando a ele maiores possibilidades de conquistar de forma intuitiva o raciocínio lógico e aquisição do cálculo mental.

O Raciocínio Lógico




 

Jogo de Matemática
 

O raciocínio lógico pode ser desenvolvido de várias maneiras como nos jogos onde calculamos sem ter consciência de sua complexidade.

No processo de ensino e aprendizagem  o professor é de extrema importância. Sabemos que a busca pelo conhecimento é uma ação individual e adquirida  no convívio social, mas cabe ao professor conduzir a criança durante essa busca.

Segundo os autores Jean Piaget e Kamii Constance o jogo no ensino da matemática tem por finalidade contribuir no conhecimento matemático, ampliando o raciocínio da criança.

O jogo faz com que a interação aconteça enriquecendo a atividade, principalmente se o  trabalho é realizado em grupo, respeitando os limites do outro e as regras do grupo.

Desde pequenas as crianças vivem em contato com a matemática durante as atividades cotidianas, para Piaget o jogo faz parte do lúdico e é através do lúdico que a criança aprende, portanto não devemos forçar o aprendizado, pois a criança aprende matemática brincando de forma espontânea.

"O Raciocínio Lógico está relacionado ao conceito de número, pois na estrutura mental Piaget vê que a criança constrói o número à partir do pensamento e cada uma se desenvolve segundo seu raciocínio." Kamii (1986 p. 23)

 

 

  

 

O jogo e o cálculo mental


"Encontramos o jogo na cultura, como um elemento dado existente antes da própria cultura, acompanhando-a e marcando-a desde as mais distantes origens até a fase de civilização em que agora nos encontramos. Em toda a parte encontramos presente o jogo, como uma qualidade de ação bem determinada e distinta da vida comum"
Huizinga (2000)

 

Cálculo Mental


A importância do Cálculo Mental para a construção do conceito de número

 

É necessária certa habilidade com os cálculos mentais para compreensão dos conceitos numéricos e suas propriedades.


O cálculo mental tem procedimentos bem diferentes dos métodos de cálculo aprendidos na escola, ele se coloca como um problema que para ser solucionado e exige que o sujeito utilize procedimentos construídos por ele próprio.

O professor tem como desafio estabelecer situações e jogos que estimulem o raciocínio e o cálculo mental. Uma boa alternativa é a construção de situações problemas e que a resolução dependa da interação de alunos e professor, principalmente nas séries iniciais. 

A inclusão do cálculo mental na escola é possível e necessária e deve fazer parte do projeto pedagógico, pois o cálculo mental desenvolve-se gradativamente ao longo da escolaridade através de experiências adquiridas.

 

"O jogo não é educativo em si mesmo, é um dado da natureza infantil que deve ser utilizado para aprimorar a eficácia pedagógica do professor. O educador pode compreender seus alunos observando seus jogos."

 

Brougére (1998)

Operações Matemáticas



 Operações Matemáticas

Assim como em outras áreas da educação o aluno precisa a princípio do concreto, como a fala e o visual para conseguir estabelecer o conceito de matemática. Dado o primeiro contato com os números esse aluno precisa estar a todo momento percebendo e refletindo que tudo que os cerca esta voltado a desafios matemáticos, seja ele pela medida de um tempo, distância ou valores. Para que o conceito seja bem desenvolvido há necessidade que o educador traga todo esse contexto para seu cotidiano e perceba a importância de inserir o lúdico em seus laboratórios e compreender a necessidade de transformar o aluno que está inserido na aula. 

Situações em que os alunos convivem e utilizam a matemática: 

1. No intervalo: comprar lanche na cantina;

2. No lanche: a quantidade;

3. Mesada;

4. Distância de casa até a escola;

5. Divisão de doces com os amigos;

6. Horário;

7. Calendário;

8. Telefone;

9. Endereço da casa;

10. Velocidade do veículo;

11. Peso em diferentes ocasiões: peso próprio, peso de brinquedos e etc.;

12. Esportes físicos: quantidade de participantes e quantidade de acertos;

13. Temperatura do dia: graus;

14. Assistir televisão: canais e sintonias; 

15. Natação: profundidade; 

16. Material escolar: quantidade de matérias que tem; 

17. Culinária: medida e tempo; 

18. Computador: comandos matemáticos das teclas; 

19. Banho: quantidade de tempo;

20. Leitura: número de páginas.



As propostas escolhidas para serem aplicadas são:

A leitura de um livro,
Livro de números do Marcelo de Ruth Rocha.
Alunos do 2 ano Fundamental.

Com a leitura desse livro foi possível realizar 2 atividades.

1 - Assim que terminamos a leitura coletiva foi problematizado, em roda de conversa percebemos quantas páginas tinham, qual a história que lemos, quantas pessoas fizeram a leitura, quanto tempo demorou a ler esse livro e qual tema central.


2- Os alunos teriam que fazer um gráfico em uma folha de papel quadriculado e com as informações prestadas, teriam que responder.

Primeira: Quantos números de pagina o livro tem?
Segunda: Quais os números que o livro apresenta? Pinte o número maior.
Terceira: Quantos alunos leram o livro?
Quarta: Qual tempo que demorou para lermos o livro?
Desta forma, com todas essas informações montamos um gráfico que representava todos os questionamentos

Jogos de cartas de baralhos.

Primeiro momento os alunos tiveram contatos livre com o baralho, descobriram quantas cartas tinham os códigos que tinham, criamos curiosidades, para a partir dela criar um jogo.

Primeiro retiramos todos os valetes, damas e reis. O número um seria representado pelo A, depois distribuímos as cartas aleatoriamente pela sala.

 A proposta era: Todos teriam que colocar em ordem numérica e simbológica. Os alunos para realizar essa proposta tiveram que se agrupar organizar e buscar as cartas que antecedem e sucedem.